segunda-feira, 30 de julho de 2012

Lamentável

Saudade? Eu já escrevi sobre ela.
Saudade? Eu já li sobre isso.
Saudade? Me disseram o que é.
Mas hoje? Lamentavelmente, sinto!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Instantes


E quando eu disser que não te amo é porque que te amo mais;
E quando eu correr de ti é a você quero seguir;
E quando eu mentir para você, é a verdade que eu digo;
E quando eu te abraço sinto-me longe e assim ao inverso.. 

Porquê, meu bem, sou feita de instantes, não de eternidades. 
Eu penso e faço, amanhã esqueço até mesmo o que pensei.
Eu crio e escrevo, amanhã apago o que eu já digitei.
Eu te amo, eu te odeio, amanhã eu já nem mesmo sei. 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Imensidão


"Porque esse sentimento, cabe na imensidão do mundo.
Cabe no céu, na terra e no mar profundo.
Cabe no breve olhar, no abraço, e no beijo.
Cabe nas palavras e cresce ainda mais o meu desejo..."

segunda-feira, 9 de julho de 2012

VAIDADE

E cada dia, mais me assusta o povo deste mundo imundo;
A gente que maltrata gente, como se fossem diferentes.
Os homens que gritam à alegria, que a ela são indiferentes.
Aqueles que vivem sem indignar-se ao menos um segundo.

Esses que vão assim passando pela vida sem senti-la
Sem entendê-la, sem desejá-la, sem amá-la.
Me assustam os que vivem de vaidade, assim, cheios
de futilidade, sem profundidade, sem utilidade.!

Me alegra, os loucos, aqueles que todos olham e se espantam
Desses bem doidos que dançam sem música e riem sem motivos
Daqueles quem tem vontade de gargalhar diante dos obstáculos da vida
Dos que dizem o que sentem sem ter medo da resposta

Sim, destes que choram de verdade, e não escondem de ninguém;
Deles que olham para o céu apenas para contemplar a lua;
E ainda mais, me alegram os corajosos que amam a vida e as pessoas
Sejam boas, ruins ou vaidosas. Dos que simplesmente, amam !

segunda-feira, 2 de julho de 2012

espontâneo

Manchetes atuais, no futuro.
Retidas diretamente do "Jornal da vida"
"Extra! Extra! O amor está morrendo!"
"Extra! Extra! Nasce mais um solitário!"
"Extra! Extra! O vírus da tristeza mata cinco crianças!"
"Extra! Extra! Já não há nada espontâneo só artificialidade!"

Antiquado

"Que seja antiquado, ultrapassado e obsoleto. Mas, seja ele ainda, verdadeiro"

Primitivo

De forma inofensiva e ufanista tu me diz: - eu te amo! 
E no aguardo de uma resposta me olha atentamente
e claramente com um olhar emotivo.
Mas lhe digo com verdade querido: - não reconheço o que sinto!
Será afeto, apreço, desejo, amor, ternura, paixão?
Não sei! É primitivo!

Mórbido

"...O que sinto é forte, tão forte como a chuva que destrói os vales.
O que sinto é quente, tão quente quanto o sol que esquenta os lares.
O que sinto é sincero, tão sincero quanto o desejo de um vampiro.
O que sinto é mórbido, tão mórbido que te apartastes de meus suspiros..."